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Sessão da Classe de Letras
   23 de Julho - 15 horas
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Os Estudos de história da cartografia em Portugal (1990-2020) — João Carlos Garcia

Resumo: A História da Cartografia Portuguesa, que tem como referente fundador, o 2º Visconde de Santarém (1791-1856), conheceu um notável período de desenvolvimento ao longo do século XX, graças ao continuado trabalho de três investigadores de diferentes formações: Armando Cortesão (1891-1977), Avelino Teixeira da Mota (1920-1982) e Luís de Albuquerque (1917-1992). Desde o início da década de 1990, com a consolidação do regime democrático, um novo ciclo historiográfico tem vindo a decorrer, com o contributo de várias escolas e núcleos de investigação. Pretende-se fazer aqui o ponto da situação desde campo do saber em Portugal, nestas últimas três décadas, inventariando e caracterizando instituições com coleções cartográficas (bibliotecas, arquivos e mapotecas), identificando a História da Cartografia nos vários ciclos do Ensino Superior e os resultados desse magistério em provas académicas, e apresentando os centros de investigação científica com grupos a trabalhar em projetos sobre o tema. Uma particular atenção será dada à difusão de resultados, seja através de reuniões científicas de âmbito internacional ou nacional, de exposições cartográficas e respetivos catálogos, e da publicação de fontes, de obras de referência e de estudos sobre a História da Cartografia Portuguesa, desde o século XV aos nossos dias.

Manuel Pires de Almeida, cidadão da República das Letras. — Isabel Almeida

Resumo: Manuel Pires de Almeida (Évora, 1595-Lisboa, 1655) faz parte da história daquele que foi um dos mais fulgurantes, apaixonados e duradouros processos de canonização poética de que há registo em Portugal: o processo que, além de conferir o título de “príncipe” a Camões, deu a Os Lusíadas um lugar central no sistema literário, reconhecendo-lhes uma especialíssima energia simbólica. De tudo isso falam o percurso e as metamorfoses do trabalho de Pires de Almeida, dizendo também muito acerca do horizonte cultural deste “crítico” e comentador orgulhoso de pertencer à Respublica Litterarum.   

 

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