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1. Comunicação do académico Senhor José d' Encarnação, intitulada Uma deusa romana a quem chamaram boa!.
Esconde a designação de «Deusa Boa» uma divindade cujo culto em Roma era praticado por mulheres, em cerimónias iniciáticas. Identificou-se em Beja (a romana Pax Iulia) a inscrição que dá conta da ereção de um templete à deusa por iniciativa de uma liberta, no século I da nossa era.
Trata-se do único testemunho encontrado até ao presente na Península Ibérica – e este é o maior interesse deste ímpar documento epigráfico, mormente se tivermos em conta que, na colónia pacense, os cultos mistéricos tiveram grande difusão. Realça-se, por outro lado, o importante papel da mulher, que publicamente se manifesta através de iniciativas de teor religioso.
2. Comunicação da académica Senhora D. Raquel Naveira, intitulada Abílio e Manoel de Barros: dois irmãos pantaneiros.
Palestra da escritora, professora e acadêmica RAQUEL NAVEIRA sobre vida e obra de dois escritores de sua terra natal, Campo Grande, cidade do Estado de Mato Grosso do Sul, onde fica o bioma Pantanal, no Brasil.
ABÍLIO DE BARROS,(1929-2018) , historiador, contista. fazendeiro, escreveu o livro "Gente Pantaneira", um livro clássico, sociológico, que analisa usos e costumes dos habitantes do Pantanal.
MANOEL DE BARROS (1916-2014), poeta, fazendeiro, reconhecido nacional e internacionalmente como um dos mais originais poetas do século.
Um passeio sobre suas trajetórias pessoais e literárias, unidas por amizade, erudição e laços de família.