1. Comunicação do académico Senhor João de Pina-Cabral, intitulada Companhia: A transcendência das canoas nos mangues da Bahia (Brasil).
A companhia que mantemos com outros que nos são próximos dá azo a efeitos de conjugação de perspectivas que se apresentam como misteriosos por parecerem inexplicáveis. O tema da entreajuda e os seus efeitos constitutivos é um dos temas formativos tanto das Ciências Sociais em Portugal como no Brasil (com o famoso estudo de António Cândido sobre os parceiros de Rio Bonito). Passado mais de um século sobre o famoso ensaio de Rocha Peixoto que identificou entre outros Vilarinho da Furna e Rio de Onor como instâncias a estudar, como abordamos nós hoje os efeitos transcendentes da companhia que tanto sentido fazia para os nossos bisavôs? Neste ensaio, recorro a um caso de entreajuda numa zona periurbana da costa sul da Bahia como exemplo da complexidade da transcendência a que dão azo os efeitos da companhia. Tudo em torno às complexas interacções que rodearam a mobilização de uma canoa para um amigo meu, torneador de canoas famoso na região.
2. Comunicação do académico Senhor Fernando Paulo Baptista, intitulada Da náutica henriquino-camoniana «por mares nunca de antes navegados»... ao dinamismo histórico-cultural identitário, conducente à gestação instituidora da CPLP e de uma nova “visão do mundo”... (homenagem simbólica ao académico fora-de-série, Prof. Doutor Vítor Manuel de Aguiar e Silva, recentemente galardoado com o “Prémio Camões 2020”).
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