Maria Amália Vaz de Carvalho
Evocação do Centenário da sua morte – 24 de março 2021
Nasceu em Lisboa a 1 de fevereiro de 1847 e faleceu a 24 de março de 1921, com 74 anos.
Teve um percurso notável como escritora, poetisa, ativista feminina, publicou artigos de opinião sobre ética e educação, crónicas de crítica literária, colaborou em diversas revistas e jornais.
Foi a primeira mulher a ingressar na Academia das Ciências de Lisboa, como sócia correspondente da 2.ª classe em 13-06-1912.
A proposta para ingressar na academia foi feita pelo sócio efetivo Henrique Lopes de Mendonça e o parecer assinado por Bulhão Pato. Neste parecer são exaltadas várias qualidades da D. Maria Amália Vaz de Carvalho, nomeadamente:
“Não conhecemos espirito com mais nobre ambição de saber, de averiguar, para responder às constantes interrogações da sua alma ansiosa. Não é um propósito de ostentação ou vaidade externa, é antes e principalmente uma necessidade de consolo próprio.” (Pato, Bulhão. 1911, fl. 4)
D. Maria Amália Vaz de Carvalho escreveu uma carta de aceitação e agradecimento a 20 de junho de 1912, que consta no seu processo individual de sócia.
Destacam-se algumas obras:
Publicações Periódicas:
A mulher;
Ilustração Portuguesa;
Renascença, etc.
Monografias:
Vida do Duque de Palmela D. Pedro de Sousa e Holstein, 1898-1903
Várias obras poéticas, das quais se destaca
Crítica literária:
Educação e Sociedade:
Carta de aceitação e agradecimento da sua eleição.
(ACL-AHA-Proc. Ind. – Maria Amália Vaz de Carvalho)